sexta-feira, 22 de junho de 2007

 

 

lugar comum

 

 

Se me mantenho silenciosa é por aproximação para com as árvores. Compreender que se as mãos se afundam na terra negra é em busca de raízes, e se o húmus vem agarrado às unhas no regresso, é para dele se constituir alimento. Permaneço aqui, no lugar desta tarde incerta, aguardando um murmúrio — de folhagens ou de deuses —, um sopro, que já não me fale da noite longa, mas do canto do vento nos milheirais. Semelhante à memória imóvel é o caminho até à praia, queimado de mudos passos, ardendo sob o sol.

17 de Abril de 2004

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posted by saturnine | 17:17 | 0 comments

 

 

 

 

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