sábado, 19 de maio de 2007

 

 

#1

 

 

um ponto negro emerge da escuridão. flutua pelo ar sem que se veja. mas por todo lado a sensação de uma noite mais profunda.

11 de Maio de 2003






preâmbulo

no quadriculado plano das ruas
a luz desdobra-se lenta:
silêncio e mar, ao largo.


I

o que de mim há
na lisura deste chão
é a sombra azul que projecto.


II

a ausência total do teu rosto
semelhante ao quebrar da espiga:
o vento uiva pelas manhãs.


III

a fragilidade exacta
de dedos entrelaçados:
um pássaro faz-se céu.


resolução

por vezes na inquietude da pergunta
destila-se o rigor possível
segundo o qual sobrevivo.

14 de Julho de 2003

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posted by saturnine | 21:10 | 0 comments

 

 

 

 

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